sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nazistas X Judeus

Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas prendiam os judeus no campo de concentração para fazerem serviço escravo. 
Os judeus não tinham esperança de vida, pois sabiam que um dia iriam morrer na câmara de gás. Mas antes disso, os nazistas testavam os judeus com uma corrida para ver quem estava saudável para continuar trabalhando. Era como se os judeus fossem presas e os nazistas predadores, uma presa só precisa correr mais que as outras para se salvar do predador.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Amizade em tempo de guerra

Filme "O Menino do Pijama Listrado" 


“O Menino do Pijama Listrado” (“The Boy in the Striped Pyjamas”), com László Áron, Amber Beattie, Asa Butterfield e Vera Farmiga. Direção de Mark Herman. © 2008 Miramax Films.


O filme “O Menino do Pijama Listrado”, narrado em 3ª pessoa, retrata a história da Segunda guerra Mundial e o nazismo, implicitamente, na visão de duas crianças que nos ensinam o que realmente é uma verdadeira amizade até mesmo diante da morte. Uma, chamada Bruno, de pura inocência, sabia apenas que os judeus eram inimigos dos nazistas e desconhecia os horrores da guerra; a outra, Shmuel, sabia apenas que não iria ter uma vida, um futuro, uma esperança.
Bruno tinha uma família cujo pai, Half, era capitão nazista, sangue frio que mal lhe dava atenção. Sua mãe, sempre ao lado da paz e da verdade, nunca concordou com o nazismo e sempre lhe dava carinho. E ainda tinha uma irmã, Gretel, de 12 anos de idade.
Viviam em Berlim, mas seu pai assumiu um cargo em um campo de concentração de judeus, e então mudaram-se para uma região campestre, desolada, perto desse campo. Bruno não gostou muito da casa nova por não ter amigos para brincar. Mas um dia olhando pela janela, avistou o campo de concentração, que para ele era uma grande “fazenda”. Achou muito estranho os “fazendeiros”, que na verdade eram os judeus, andarem de pijamas listrados.
O pedido feito para sua mãe de ir até lá foi negado, mas certo dia, “explorando” o quintal de sua casa, chegou àquela “fazenda”. Lá conheceu Shmuel, um garoto da sua idade, e logo firmaram uma amizade sincera, mesmo separados por uma cerca. Cada um do seu lado, durante os encontros esqueciam seus problemas e insatisfações.
Como lá não havia escolas, um tutor, altamente nazista, foi ensinar Bruno e Gretel, e agora Gretel deixou de brincar com suas bonecas e deu lugar a pôsteres, representando o nazismo, nas paredes de seu quarto. Um ponto interessante do filme que retratou bem que os nazistas queriam dominar tudo e todos de forma suja e repugnante.
Passado algum tempo, Bruno descobriu que Shmuel era judeu e seu tutor havia ensinado que os judeus eram inimigos, então Bruno o desprezou.
A mãe de Bruno descobriu que seu esposo era nazista e ficou muito chateada, pois não apoiava as atitudes que eles tinham em relação aos judeus, era muita tortura, mas guardou isso para si, querendo preservar a família e esconder seus filhos da realidade da vida. Logo depois, o pai de Half contou à família que Berlim foi bombardeada e sua esposa foi morta. Em seu caixão tinha uma homenagem a Hitler, e a mãe de Bruno ficou chateada, pois sabia que sua sogra também era contra o nazismo.
Depois disso ocorreu que a família de Bruno iria se mudar novamente, mas para um lugar mais seguro. Antes de sair, Bruno foi até seu amigo Shmuel, estava disposto a encontrar o pai de seu amigo, então cavou um buraco e entrou no campo de concentração. Esse clímax é muito interessante, pois vemos que bruno estava disposto a ajudar seu amigo apesar das dificuldades, e conseguiu superá-las.
Toda a família de Bruno e alguns soldados foram procurá-lo, descobriram onde ele estava mas já era tarde demais, Bruno e Shmuel foram levados, com os outros judeus, para a câmara de gás. Lá continuaram unidos, mas para a tristeza da família, Bruno morreu. O desfecho é surpreendente, pois vai mais além do que o espectador poderia supor.
O filme é emocionante e que nos faz refletir muito sobre a realidade daquela época; nos mostra a amizade de duas crianças separadas pelas barreiras do nazismo. Também consegue nos passar a dor e o sofrimento dos judeus sendo escravizados naquele campo de concentração e ao final nos mostra a tristeza da família de Bruno e a aflição de seu pai sofrendo na pele o que ele fazia com os judeus, quando viu que seu filho havia sido morto em um câmara de gás.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A tragédia de Hiroshima

Após a derrota do Eixo na Segunda Guerra Mundial, o Japão ainda não havia se rendido. Com isso, os Estados Unidos, no dia 06 de agosto de 1945, enviou o avião "Enola Gay" à cidade de Hiroshima, e lançou sobre ela a bomba atômica "Little Boy".
O avião Enola Gay, pelo qual lançou-se a bomba sobre a cidade de Hiroshima.

Apesar de ter ocorrido o bombardeio, pelo Japão, à base aeronaval norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, atacar Hiroshima foi um ato desumano e vingativo, pois essa cidade era uma cidade tranquila e não era alvo de ataques. A tragédia provocada pelos Estados Unidos, com o objetivo de mostrar seu poderio bélico e de fazer o Japão se render, destruiu mais da metade da cidade, deixando mais de 100 mil mortos e milhares de pessoas afetadas pela radiação. Os Estados Unidos conseguiram destruir sonhos e o futuro de várias famílias e pessoas.
Hiroshima destruída após a explosão nuclear da bomba "Little Boy" em 1945.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rosa de Hiroshima


Vinícius de Morais expressou seu sentimento de forma que a música, cantada por Ney Matogrosso, nos comovesse e mostrasse o tamanho da tragédia que aconteceu nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, quando os Estados Unidos lançaram bombas atômicas às mesmas. O nome da música “Rosa de Hiroshima” é uma metáfora, a rosa representa o formato da nuvem que se formou quando a bomba caiu e a ferida que deixou nas pessoas. A música demonstra que as pessoas ficaram caladas em meio aquela tamanha barbaridade, que foi algo inexplicável.
A música é baseada no sofrimento das pessoas, que ainda é presente. O ritmo é usado para enfatizar a tristeza, a melancolia, e mostra que as pessoas que viviam ali não puderam se expressar.
A enorme nuvem em forma de uma rosa (ou, cogumelo) que se formou quando a bomba atômica caiu sobre a cidade de Hiroshima.

Charges - Segunda Guerra Mundial


Adolf Hitler organizou o movimento nazista e atuava na Alemanha, intimidando e perseguindo seus adversários.
Charge - Caricatura de Adolf Hitler, que segura a bandeira do nazismo.


Adolf Hitler, juntamente com Mussolini, tinham objetivos militares e expansionistas. Pretendiam dominar o mundo.
Charge - Hitler dominando uma pessoa, que representa o mundo


A Segunda Guerra Mundial terminou com a vitória do bloco dos Aliados.
Charge - A bandeira com o símbolo do nazismo queimando representa o fim da guerra e o fim do nazismo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi uma guerra sangrenta e devastadora que partiu da Europa e cresceu rapidamente. Essa guerra foi uma continuação da Primeira Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial foi devastadora.

Uma das causas para a Segunda Guerra Mundial foi a crise político-econômica do mundo, que culminou com a ascensão dos regimes totalitários. A humilhação sofrida pela Alemanha com o Tratado de Versalhes( que pode ser visto como a causa mais importante indiretamente para o início da guerra) cria as condições ideais para a germinação do nacionalismo – nazismo alemão – e a ascensão de Hitler ao poder, em 1933. Tanto o nazismo na Alemanha, quanto o fascismo de Mussolini na Itália, tinham objetivos militares e expansionistas.

Hitler e Mussolini eram aliados na guerra.

A Alemanha queria a recuperação e dominação de territórios pelo continente europeu. E então os nazistas invadiram a Polônia, em 1939, dando início à Segunda Guerra Mundial. 
A guerra iniciou-se com invasão da Alemanha à Polônia.

O reino Unido e França declararam guerra á Alemanha, e posteriormente  tiveram o apoio dos EUA e União Soviética, formando o bloco dos Aliados. A Alemanha, então, formalizou o bloco do Eixo, unindo-se à Itália e ao Japão, que também queriam expansão territorial.
O Japão pretendia dominar parte da Ásia, a Itália ocuparia a Albânia e a Alemanha, o continente europeu. Os nazistas dominaram boa parte da Europa, mas foram derrotados na África e na União Soviética.
Após quase seis anos de batalhas a guerra terminou com a derrota do bloco do Eixo, e o Japão, que foi o último a se render, ainda sofreu ataques nucleares dos EUA às cidades de Hiroshima e Nagasaki.
A Segunda Guerra Mundial deixou mais de 50 milhões de mortos e cidades destruídas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Consequências de um sonho



SCLIAR, Moacyr. Um sonho no caroço do abacate. 7ª edição, São Paulo, Global, 2000


O livro "Um sonho no caroço de abacate", retrata uma família judaica que durante o nazismo imigrou para o Brasil em busca de uma vida melhor.
O texto apresenta várias características que tornam atraente a sua leitura, como a linguagem coloquial e as falas bem apresentadas. O livro, em geral, apresenta um sistema de escrita que não torna-o enjoativo ou de difícil interpretação.
Mesmo com uma linguagem simples e objetiva, o autor aprofunda a história em assuntos cotidianos, como o preconceito racial e cultural, adolescência, conflitos entre as religiões e a violência; e também temas como os sentimentos, emoções e amizade.
O texto retrata ainda o nazismo alemão, em que judeus eram perseguidos como raças impuras que dificultariam Hitler em seu poder. Um erro do texto é apresentar um desfecho em que o que se espera realmente acontece. Como o preconceito dos colegas de Mardo, que agem com violência, e de sua família, em relação à sua namorada que era mulata. Todos esperam que aconteça um final feliz, e realmente acontece: os colegas de Mardo são catigados, sua família deixa de agir com preconceito e Mardo e a mulata casam-se e vivem "felizes para sempre".
O livro não retrata uma coisa desconhecida pelo interlocutor, muito pelo contrário, apresenta o nazismo de forma peculiar, em que quando o livro acaba fica aquele "gostinho de quero mais". Moacyr Scliar mostra-nos que podemos falar de uma coisa totalmente horrível de uma forma descontraída, mas que não pareça uma coisa pouco importante.
Uma parte engraçada no texto é o título que, embora pareça uma bobagem, ao longo do texto o autor deixa transparecer o que realmente representa e que não contarei aqui para você, leitor, ler e descobrir.
O livro em si é ótimo, mas como já falei, tem um desfecho comum, que todos esperam. Essa deve ser uma preocupação do autor: desfecho interessante é aquele em que o leitor pensa que sabe, mas na verdade não sabe de nada.